domingo, 25 de julho de 2021

 

JESUS

e a

Sobrevivência Espiritual da Humanidade

 

Pelo curso dos acontecimentos, mormente na atualidade, podemos afirmar que, sem Jesus Cristo, a Humanidade não conseguirá sobreviver a si mesma.

Jesus que, infelizmente, em vez de ser mais aceito, vem sendo, sistematicamente, mais enjeitado pela pseudocultura humana, que nunca soube separar o joio do trigo, e, portanto, não separa o Cristo das religiões que Dele sempre quiseram se apropriar.

O Cristo nunca foi, e jamais será, propriedade de nenhuma religião, que todas elas representam tão somente o “jardim da infância” para o homem interessado no conhecimento da Verdade que não comporta nenhum rótulo.

O Espiritismo, na revivescência do Evangelho, é doutrina libertadora, libertando-nos, inclusive, de seus próprios esboços filosóficos, porque tais esboços não se constituem em revelações definitivas, e, sim, gradativas ao infinito.

A insana pretensão humana de uma propalada Nova Ordem Mundial não subsistirá à sua loucura, porque uma Humanidade sem ética de ordem superior, com base no “amai-vos uns aos outros”, mais cedo ou tarde, estará fadada a desaparecer.

Lamentamos ver que, a passos firmes, o homem de agora vem se encaminhando para o abismo, ou sendo encaminhado para o abismo pelas suas lideranças inescrupulosas, embora, de nossa parte, devamos permanecer esperançosos de que ocorra uma reviravolta no cenário, e, por fim, o cepticismo humano se curve perante a Sabedoria do Criador.

Cremos mesmo que a Humanidade, não em seu todo, mas em parte significativa dela, esteja vivenciando uma experiência evolutiva que, à custa de maiores padecimentos, lhe ensinará qual é o verdadeiro Caminho a ser seguido.

Repetimos, porém, que, sem Jesus Cristo, do que o homem vem procurando edificar, não restará pedra sobre pedra...

É mera questão de tempo que, uma pandemia como a do Coronavírus, que dizima corpos perecíveis, se transfigure em pandemia de natureza ética, acometendo o organismo social que, espiritualmente, se revela debilitado.

Necessário, pois, que aqueles possuidores de fé não vacilem em seus testemunhos, vacinando-se, cotidianamente, contra as agressões da incredulidade ao seu psiquismo e fortalecendo-se em suas defesas morais.

Cristo, na condição de Verbo Encarnado, é patrimônio espiritual da Humanidade inteira, e, tendo sido uma expressão do Pensamento Divino que ao homem se revelou, é atemporal e não-espacial, não pertencendo a nenhuma ideologia de qualquer natureza existente, ou que venha a existir.

Ele é Vivificador de Espíritos, sopro do Sopro Divino que o Criador soprou nas narinas de Adão para que ele deixasse de ser um simples pedaço de lama.

Desde todos os tempos, a Humanidade Terrestre não vivenciou um momento idêntico ao que agora está sendo vivenciado pelos espíritos que a ela pertencem – momento, sem dúvida, decisivo em relação ao seu futuro melhor, que, embora, pela Vontade de Deus, sempre venha a se concretizar na hora certa, não dispensa a participação da vontade humana para que, por fim, se concretize.

Convictos, pois, de que, sem Jesus Cristo, tão somente aprenderemos a capitular, reencarnando, aqui e alhures, apenas para recomeçar, capitulemos agora e, de uma vez por todas, entendamos que Ele é a Luz do Mundo e o Sol das Almas, sem os quais nos candidataremos a viver em eterna escuridão.

 

INÁCIO FERREIRA

 

Uberaba – MG, 25 de Julho de 2021.