domingo, 6 de novembro de 2022

Os Outros

 

“Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” – João, cap. 1 – v. 46

 

Não menosprezemos ninguém, pois em nada somo melhores do que alguém.

Para realmente começarmos a sair de nossa mediocridade, convençamo-nos de nossa insignificância.

Quem menospreza os outros, perseguindo e humilhando, adoece o espírito – e adoece gravemente!

Saúde mental é paz, e não há quem a possua sonegando oportunidade de ser feliz aos semelhantes.

A doença que enche os consultórios psiquiátricos é ocasionada pelo remorso de se ter sido injusto e ingrato, nesta ou em vidas pregressas.

Estendamos a mão e auxiliemos o crescimento do próximo.

Interessemo-nos por quem se encontra nas últimas fileiras e não temamos apagar-nos para que outros brilhem.

Esqueçamo-nos desta questão do “eu primeiro”, sobre tudo e sobre todos.

99% dos que adoecem mentalmente não se importam com o próximo. Nunca se ouviu falar de um caso de perturbação consumada de quem estivesse empenhando-se no bem.

Ninguém sucumbe por verdadeiramente amar! Ao contrário, o amor é abençoado cajado que levanta a quem se encontra no chão.

Não olhemos o próximo pelo que ele aparenta – nem pela cor de sua pele, pela sua crença ou condição social.

De Nazaré, de onde nada de bom se esperava é que Jesus saiu, e é possível que de onde e de quem menos esperarmos a nossa bênção virá!

 

INÁCIO FERREIRA (*)

 

(*) Extraída do livro “Saúde Mental à Luz do Evangelho” – Editora LEEPP –, psicografia do médium Carlos A. Baccelli.

 

 

Os Outros

 

“Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” – João, cap. 1 – v. 46

 

Não menosprezemos ninguém, pois em nada somo melhores do que alguém.

Para realmente começarmos a sair de nossa mediocridade, convençamo-nos de nossa insignificância.

Quem menospreza os outros, perseguindo e humilhando, adoece o espírito – e adoece gravemente!

Saúde mental é paz, e não há quem a possua sonegando oportunidade de ser feliz aos semelhantes.

A doença que enche os consultórios psiquiátricos é ocasionada pelo remorso de se ter sido injusto e ingrato, nesta ou em vidas pregressas.

Estendamos a mão e auxiliemos o crescimento do próximo.

Interessemo-nos por quem se encontra nas últimas fileiras e não temamos apagar-nos para que outros brilhem.

Esqueçamo-nos desta questão do “eu primeiro”, sobre tudo e sobre todos.

99% dos que adoecem mentalmente não se importam com o próximo. Nunca se ouviu falar de um caso de perturbação consumada de quem estivesse empenhando-se no bem.

Ninguém sucumbe por verdadeiramente amar! Ao contrário, o amor é abençoado cajado que levanta a quem se encontra no chão.

Não olhemos o próximo pelo que ele aparenta – nem pela cor de sua pele, pela sua crença ou condição social.

De Nazaré, de onde nada de bom se esperava é que Jesus saiu, e é possível que de onde e de quem menos esperarmos a nossa bênção virá!

 

INÁCIO FERREIRA (*)

 

(*) Extraída do livro “Saúde Mental à Luz do Evangelho” – Editora LEEPP –, psicografia do médium Carlos A. Baccelli.

 

 

 

sábado, 29 de outubro de 2022

Serão Vomitados

 

Enganam-se os que imaginam que a paz seja obtida através da mais completa passividade diante dos acontecimentos que lhe requisitam tomada de atitude.

O Cristianismo, que, em essência, é Mensagem de Paz, não triunfou sem luta – embora, a rigor, a sua luta esteja continuando a se desdobrar no mundo.

Jesus Cristo, o Mártir da Paz, pereceu em plena luta, não se dobrando aos doutores da lei.

Ele disse, em alto e bom som, que não tinha vindo à Terra trazer a paz, mas, sim, a espada...

Que tinha vindo trazer fogo ao mundo, e tinha pressa de que esse fogo acendesse...

Kardec, no capítulo XXIII, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, inseriu as referidas Palavras do Maior Revolucionário de Todos os Tempos, sob o título de “Estranha Moral”.

Os omissos e os indiferentes em nada contribuem para a vitória do Bem – em “O Livro dos Espíritos”, inclusive, está escrito que a ousadia do mal avança sobre a timidez dos bons – dos tímidos que não são bons, apenas indiferentes e omissos.

Chico Xavier, um grande sábio, dizia que Jesus não quer que sejamos bonzinhos, mas que sejamos bons, porque os bonzinhos são bobos...

Para evoluir, acreditamos, ninguém carece de derramar outro sangue que não seja o próprio, transfigurado em suor e lágrimas através do testemunho intransferível.

A paz dos acomodados é um areal movediço, verdadeiro sorvedouro de seus próprios espíritos.

A paz íntima somente é obtida após intensa luta que travamos contra as inclinações menos felizes, e as tentações que, por conta dessas mesmas inclinações, vivemos expostos.

Nenhuma ditadura cairá por alguém ofertar um ramalhete de flores ao ditador.

Na Praça da Paz Celestial, em 1989, houve um verdadeiro massacre dos chineses, especialmente dos jovens, que clamavam por liberdade...

Não se sabe do herói chinês que, então, sozinho, enfrentou uma coluna de tanques de guerra – o “Tank Man”!...

São ingênuos os que, encontrando-se encarnados, pensam que nós, os mortos, possamos tomar deliberações por eles, e, mais, agir por eles...

Deste Outro Lado, prosseguimos com as nossas lutas, porque, infelizmente, os ditadores também sobrevivem à morte do corpo, e, segundo se lê no livro de “Apocalipse”, capítulo 12: “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia não prevaleceram...”

Se os homens encarnados pretendem que, um dia, a paz se estabeleça na Terra, deixando de ser mornos, não sendo frios nem quentes, a fim de não correrem o risco de serem vomitados da boca do Senhor, lutem por ela.

 

INÁCIO FERREIRA

 

Uberaba – MG, 29 de Outubro de 2022.