A PANDEMIA DAS
DROGAS – II
Voltando ao assunto do post
anterior, desejamos efetuar outras considerações que julgamos importantes à
nossa reflexão.
A impressão que, de fato, se tem é que o establishment não se interessa pelo combate sistemático às drogas
e, consequentemente, ao tráfico, porquanto, além de ser altamente rentável,
mantém os espíritos inativos intelectualmente e moralmente, sendo-lhe muito
mais fácil o domínio daqueles que lhe servem aos propósitos trevosos.
Não há negar que, infelizmente, boa parte do mundo ainda
permanece sob o controle dos espíritos que se opõem ao Cristo, em sua proposta
de redenção humana, ou de libertação espiritual das criaturas.
Esse “controle”, que tem origem nas Dimensões Espirituais,
estende-se à Crosta, através de um sem número de espíritos que reencarnam com
ele comprometidos, atuando nas mais diversas áreas de atividade social –
inclusive, também na área dita “religiosa”, na qual muitos de seus pretensos
líderes, indiretamente, “trabalham” inoculando o veneno do cepticismo nas
almas.
O comportamento humano, de maneira geral, reflete-lhe, sem
dúvida, a descrença na imortalidade, com a civilização sendo espiritualmente
“sustentada” por um grupo de espíritos, não muito numeroso, que, na teoria e,
principalmente, na prática, mantém vivos os princípios da fé em Deus.
Desejamos considerar, ainda, que os viciados de qualquer
natureza – os que se deixam, mentalmente, absorver pelos vícios –, são
espíritos candidatos ao que André Luiz, no livro “Evolução em Dois Mundos”,
chama de “monoideísmo”, processo
altamente danoso para o espírito que, assim, pode perder o controle sobre si
mesmo, com profundos reflexos em seu corpo espiritual, que exigirá tempo mais
ou menos longo para se reconstituir – não raro, por reencarnações dolorosas, ou
tentativas de reencarnação que podem resultar em processos abortivos
sequenciais.
O uso sistemático de drogas, por longo tempo, faz com que o
espírito se degrade intelectual e moralmente, sendo presa fácil das
inteligências perversas que, vampirizando-o, passa a utilizá-lo como
instrumento de suas bestialidades, enfim, de seus intentos escusos.
Pode-se afirmar que, para milhares de espíritos, no mundo
todo, a reencarnação, em termos de medida educativa, tem se anulado, se não
totalmente, pelo menos de maneira parcial, concorrendo, igualmente, para
inviabilizar o regresso do espírito a um novo corpo de maneira mais rápida – na
atualidade terrestre, o fenômeno da reencarnação, cada vez mais, está a exigir
o mínimo de empatia entre os espíritos reencarnantes e os que lhe haverão de
acolher na condição de pais.
A questão da empatia na reencarnação, nos tempos que correm,
faz parte do sistema de seleção dos espíritos que, segundo as palavras do
Divino Mestre, “possuirão a Terra”,
ou seja, não serão constrangidos a se exilarem em outros orbes.
Sim, porquanto esse “processo seletivo” vem se acentuando, e
trata-se de uma ação natural afeta tão somente à Lei Divina, que, para se
cumprir, evidentemente, se vale de encarnados e desencarnados como seus
instrumentos.
A pandemia das drogas, maior que qualquer pandemia que já
tenha assolado a Humanidade, é instrumento do “anticristo”, de vez que dela
inúmeras outras pandemias se revelam decorrentes, com inúmeros interesses
paralelos sendo movimentados pela ambição dos espíritos que, por mentes
maquiavélicas, são impedidos de pensar na fragilidade de seus intentos, de vez
que, de hora para outra, haverão de deixar os seus “celeiros abarrotados”.
Sem dúvida, essa pandemia do “Coronavírus” vem ensejando
mostrar a todos como as virtudes que o espírito considera já ter entesourado
não passam, quando muito, de qualidades epidérmicas.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 21 de Junho de 2020.