domingo, 25 de abril de 2021

 

Os Espíritas Que Contestam Chico Xavier

 

Os espíritas que contestam a Obra Mediúnica de Chico Xavier, e, sem a menor noção de ridículo, contestam, igualmente, a sua vida apostolar, segundo podemos observar, podem ser divididos assim:

a)    Os que, devido a questões de vaidade e personalismo, querem obter destaque através das críticas ingênuas que lhe fazem;

b)    Os que lhe temem os exemplos de renúncia e devotamento com os quais nos mostrou como a Doutrina deve ser aplicada;

c)     Os que, de maneira consciente ou inconsciente, a serviço das trevas, querem minimizar a grandeza da tarefa que ele cumpriu...

Claro que poderíamos, apontando as possíveis causas de oposição a Chico Xavier, e ao que ele representa, por alguns espíritas, utilizar as letras do alfabeto inteiro...

Não obstante, fiquemos apenas com o a, b, c, desse estranho alfabeto, no qual, de maneira geral, estão incluídos os que, de uma forma ou de outra, querem ser mais do que Chico foi e continua sendo –

Querem ser eles mesmos, talvez, a reencarnação do próprio Codificador, ou, no mínimo, um espírito de alta hierarquia a preservar a Doutrina de seus supostos desvios!...

Há quem não aceite a Chico pelo fato, segundo alegam, de ter feito com que o Espiritismo enveredasse, no Brasil, pela sua vertente religiosa, mais que pela sua vertente científica.

Esses nossos irmãos, pedindo a eles que nos perdoem, que assim falam, no entanto, nada são capazes de fazer para que a Doutrina se destaque do ponto de vista científico – e nada fazem pela sua incapacidade intelectual de o fazer, de vez que são detentores de rasa cultura para tanto.

Pretendem inovar no campo da compreensão da Doutrina, e de seu estudo, não obstante, ficam sempre a “chover no molhado”, de vez que, infelizmente, ler o que escrevem ou escutar o que dizem nada acrescenta – terminam, porém, porque logram se expressar verbalmente com facilidade, fazendo uma pequena legião de seguidores com a qual se sentem entronizados, passando o resto da encarnação a se imaginarem cumprindo elevado desiderato.

É uma pena...

Se tais se limitassem a proferir as suas “palestrinhas” nos Centros Espíritas mais humildes, fazer sopa para os pobres com fome, transmitir passes nos doentes, preocupar-se em evangelizar crianças, fariam muito mais pela Doutrina do que pensam estar fazendo, escutando os aplausos daqueles que lhes entorpecem as mentes.

Temos visto obras escritas sobre as Obras de Kardec que são de tal forma volumosas e prolixas que inviabilizam a sua leitura por parte dos adeptos mais interessados.

É uma pena...

De nossa parte, vamos seguindo, considerando a Obra Mediúnica de Chico Xavier, depois da Codificação, como a mais importante de todos os tempos para que o homem melhor compreenda a sua essência.

Infelizmente, porém, dentro dessas tentativas de diminuir o valor da Obra do grande medianeiro, um dos maiores Apóstolos do Cristo, ainda nos deparamos com o absurdo de um punhado de vaidosos e personalistas da Federação Espírita Brasileira, que, não podendo escrever as Obras que o Chico escreveu, deliberaram fazer cocô de mosquito sobre elas, e as adulteraram na letra, de vez que, por mais façam, nunca haverão de adulterá-las no coração do povo.

 

INÁCIO FERREIRA

 

Uberaba – MG, 25 de Abril de 2021.