domingo, 1 de novembro de 2020

 

“...E Quem Comigo Não Ajunta, Espalha.”

(Lucas, 11:23)

 

O Cristo é claro em suas palavras: quem a Ele, verdadeiramente, não se une em defesa da Verdade, é causa de desunião mais profunda entre aqueles que se confrontam movidos por interesses pessoais.

Ajuntar com o Senhor, significa, em última análise, juntar-se a Ele em seus propósitos divinos.

E, evidentemente, não há como ajuntar com Ele, ou unir-se a Ele, sem desagradar àqueles que não comungam com as Suas ideias e com os Seus ideais.

Infelizmente, não raro, ajuntar com o Cristo leva o homem a separar-se do mundo, de certas situações e, por vezes, até mesmo de supostos amigos.

Muitos, assim, são os que escolhem espalhar – a mentira, e sustentá-la, não temendo as consequências em curso.

Outros escolhem espalhar a calúnia, e outros ainda a mistificação...

Há quem faça opção pelo poder transitório – poder que enlouquece a muitos, simplesmente pela ostentação de um cargo, ou de ver o seu nome figurar com destaque entre os demais...

Juntar-se ao Cristo é estar com Ele, não apenas no Tabor, mas, principalmente, no Calvário.

É pagar o preço do testemunho, expondo-se à perseguição gratuita dos adversários, sofrendo todos os danos possíveis e imagináveis que lhe haverão de ser impostos.

Allan Kardec, por escrever “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, juntando-se a Jesus, padeceu, inclusive, traições na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas – os que com ele não concordavam, se espalharam, e tentaram “espalhar” com ele, a fim de que não perseverasse em sua Obra.

Ao longo da História, todos os que tomaram a decisão de ajuntar com o Cristo, praticamente, foram expurgados – rotulados como obsidiados, alienados...

Chico Xavier, que voltou à Terra, após ter cumprido com o seu papel de Codificador, não voltou somente para dar complemento à tarefa iniciada na França, mas para “espalhar” com os que estavam tomando conta da seara...,

Os “vendilhões do templo” também têm reencarnado!

Infelizmente, no seio da Doutrina, muitos de seus supostos adeptos estão trabalhando para espalhar, e não para ajuntar – ajuntam tão somente treva! Apoiando-se uns aos outros, ajuntam vaidade e personalismo!...

Carecemos de redobrar vigilância, porque, no momento da cruz, até mesmo os Apóstolos se espalharam – os únicos que foram constrangidos a se juntar ao Cristo foram os dois ladrões...

Eis, pois, a pergunta que se faz aos adeptos da Terceira Revelação: estás ajuntando com o Senhor?! Estás juntado ao Senhor?! Unido a Ele e disposto a sofrer o que preciso for para permanecer fiel a Ele?!...

Dentro do Movimento Espírita, desde Kardec, as trevas localizam “agentes” que, com o discurso de juntar, pretendem apenas espalhar...

De tanto mentir para os outros e para si mesmos, por décadas a fio, muitos acabam acreditando ser verdade as mentiras que dizem.

Neste momento, está, sim, se processando, a separação do joio e do trigo – a aludida separação está se tornando tão evidente que até está ficando gravada no papel, nas imperdoáveis deturpações que, na calada, estão sendo feitas nos livros da lavra mediúnica de Chico Xavier.

A quem compete tal adulteração?! Quem é o autor intelectual enlouquecido que agiu, e tem agido, como fiel instrumento das trevas que, com o Cristo, não ajuntam?!...

A covardia não lhe permite mostrar a fuça e dizer “sou eu”...

E, neste arrazoado, vocês me desculpem pelo excesso de vírgulas, pontos e reticências – não obstante, eles são meus, e, sem me comunicarem, não lhes dou o direito de mudar uma sequer de lugar, pois até os meus cacoetes gramaticais me identificam o espírito.

Coloquem as vírgulas que quiserem em seus textos, mudem o tempo dos verbos, troquem palavras, mas nos textos de sua autoria, se é que são capazes de produzi-los – não se apossem do que é meu, como, alhures, intrometeram até um g em meu pobre nome – tentando me gerundiar (ops), plagiar!...

 

INÁCIO FERREIRA

 

Uberaba – MG, 1 de Novembro de 2020.