segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Aviso Fraterno:
Tendo em vista alguns desentendimentos no campo da “logística” doutrinária, em relação à opinião de nossos confrades internautas, neste Blog, solicitamos, na condição de moderador, que os nossos irmãos e irmãs, que tanto nos prestigiam, procurem ater-se, em seus comentários, apenas em torno da matéria publicada semanalmente pelo Dr. Inácio Ferreira, não efetuando, quanto possível, maiores referências aos comentários que outros venham a fazer.
Certos de, como sempre, contarmos com a sua compreensão e prestimosa cooperação em favor da paz geral, somos, fraternalmente –
O Moderador

Uberaba – MG, 20 de novembro de 2017.


domingo, 19 de novembro de 2017

COMO VOCÊ INTERPRETA?! – XXXIV

O livro “Nosso Lar”, este compêndio de extraordinárias lições, em seu capítulo 38 – “O Caso Tobias” –, transmite-se valiosos ensinamentos a respeito da vida afetiva dos espíritos, além da morte do corpo físico.
Resumindo, diremos que Tobias, um dos grandes seareiros de “Nosso Lar”, convidara André Luiz para efetuar uma visita à sua residência, onde ele, Tobias, residia na companhia de duas irmãs.
Interessante a informação que André nos transmite logo no terceiro parágrafo: “Reunidos na formosa biblioteca de Tobias, examinamos volumes maravilhosos na encadernação e no conteúdo espiritual.”
E aqui, naturalmente, surgem as primeiras perguntas que tomamos a liberdade de dirigir aos nossos internautas:
- Que livros seriam aqueles na biblioteca de Tobias?! Livros de autores encarnados, ou desencarnados?! Livros que haviam sido concebidos na Terra e na Terra impressos, ou escritos lá mesmo, no Mundo Espiritual, por autores desencarnados, e impressos por um serviço gráfico do Além?!...
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Examinar, com atenção, cada parágrafo de “Nosso Lar” é de suma importância para que, tanto quanto possível, nada nos escape em termos de informação.
Muitos dos que rejeitam a referida Obra, psicografada por Chico Xavier, talvez, ainda não tenham alcançado o necessário amadurecimento para conceber a Vida em seu natural espírito de sequência – inconscientemente, influenciados por outras teologias religiosas, ainda não conseguem raciocinar sob outro prisma, se não aqueles que descrevem a Vida no Além de forma maravilhosa, ou sobrenatural.
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Em seguida a sua visita à biblioteca, André é convidado pela senhora Hilda a observar o jardim, novamente, assim, dando especial destaque à Natureza no Mundo Espiritual, demonstrando, uma vez mais, que, por aqui, nada é criação da mente, pois que as plantas crescem e se desenvolvem como crescem e se desenvolvem nos jardins terrestres – existe, sim, REPRODUÇÃO VEGETAL, como também REPRODUÇÃO ANIMAL, e, consequentemente, REENCARNAÇÃO NO MUNDO ESPIRITUAL.
Irmãos, poucos esclarecidos ou maledicentes, têm afirmado que nós temos dito que espírito reproduz, quando a tese que sustentamos é que corpo espiritual se reproduz, ou seja: perispírito, ou envoltórios do espírito, que constituem os seus corpos mais ou menos materiais, podem, sim, se reproduzir.
Espanta-nos, em nossos confrades adeptos da tese da FÉ RACIOCINADA, a não aceitação desta realidade, tão clara quanto à meridiana luz do Sol. Se bem, Nicodemos, o doutor da lei, nada entendeu quando Jesus tentou explicar a ele a Reencarnação, dizendo: “Mas, se não me credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos fale das coisas do céu?”
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Entrando em conversação mais íntima com André, Tobias começa a narrar a ele o seu interessante caso familiar, semelhante a milhares de outros existentes na Terra inteira.
Tobias havia sido casado na Terra duas vezes – casara-se, inicialmente, com Hilda, com quem tivera dois filhos, e, depois, por sua vez, desposara Luciana. Ambas estavam residindo com ele, na mesma casa, em “Nosso Lar”. Os mais afoitos, talvez, pensem que Tobias, desencarnado, tenha constituído um harém depois da morte...
André, no entanto, que ainda ignorava que a sua esposa, Zélia, havia se unido a outro companheiro na Terra, diz a Tobias: - De fato (...), o problema interessa profundamente a todos nós. Há milhões de pessoas, nos circuitos do planeta, em estado de segundas núpcias. Como resolver tão alta questão afetiva, considerando a espiritualidade eterna?”
Um de nós – quem sabe?! –, talvez esteja dentro da mesma situação de Tobias... Quantos, enviuvando-se, sentem necessidade de se unirem a novo cônjuge?! E, na maioria das vezes, não é nem por conta de viuvez, mas pelo motivo de uma separação motivada, por exemplo, devido a incompatibilidade entre o casal...
Antes de encerrarmos, porém, a matéria desta semana, perguntamos: por que razão as uniões conjugais prosseguem além da morte?! Por que Tobias continuava com Hilda na condição de sua esposa, tudo levando a crer, que ele e ela prosseguiam mantendo íntimo relacionamento na Vida Espiritual?! Ora, anteriormente, no capítulo 18 – “Amor, Alimento das Almas” –, vimos que Lísias sai ao encontro de Lascínia, de quem se encontrava enamorado, e que o aguardava no “Campo da Música”.

INÁCIO FERREIRA

Uberaba, 20 de novembro de 2017.