COMO VOCÊ INTERPRETA?! – XIX
Nas obras de André Luiz, pelas lavra de Chico Xavier, especialmente em “Nosso Lar”, existem detalhes que necessitam ser mais bem apreciados pelos estudiosos da Vida além da morte – detalhes de suma importância para uma compreensão mais ampla do Planeta Espiritual, que chamamos de Verdadeira Pátria, mas que ainda está longe de nos ser a Moradia Ideal.
No capítulo 28 – “Em Serviço” –, André Luiz, logo no terceiro parágrafo informa que Tobias, ligando o “receptor”, entrou em contato com “os Samaritanos em atividade no Umbral”: “Estabelecido o contato elétrico, o pequenino aparelho, sob os meus olhos, começou a transmitir o recado...” Vejamos que a energia de natureza “elétrica” continua tendo o seu lugar no Mundo Espiritual, e, certamente, toda e qualquer espécie de energia, inclusive ainda desconhecidas dos homens na Terra.
O “aparelho”, sem dúvida, deveria ser um transmissor e receptor de voz, precursor da telefonia celular. Tais aparelhos, muito utilizados durante a Segunda Guerra Mundial, surgiram nos anos 40 – a obra de André Luiz é de 1943, porém, relatando episódios de 1938. Durante a denominada Primeira Grande Guerra (1914-1918), o meio de comunicação mais comum era o pombo-correio. Vejamos que salto gigantesco!
Adiante, no capítulo 28, o Grupo dos “Samaritanos” informa que haviam logrado sequestrar às trevas espirituais “vinte e nove irmãos” – o verbo “sequestrar” nos leva a inferir que eles estivessem sendo mantidos prisioneiros. Estranhando o fato, André Luiz questiona: “- Como assim? Porque esse transporte em massa? Não são todos espíritos?” A que se devia a estranheza de André Luiz?! Por que motivo os vinte e nove se encontravam retidos nas zonas mais obscuras do Umbral?! Por que não tiveram condições de seguir adiante, alcançando, por exemplo, as portas de “Nosso Lar”?! E mais: a Segunda Grande Guerra, conforme se sabe se desenvolveu mais nos campos da Europa – ora, “Nosso Lar”, localizada nos céus do Brasil, que, geograficamente, se manteve muito afastado do palco das lutas, enviou missões socorristas ao mundo europeu. Seriam vítimas pertencentes à “Força Expedicionária Brasileira”?!
Respondendo a André, Tobias lembra-lhe que ele mesmo não havia chegado a “Nosso Lar” de outro modo, ou seja: André havia sido “sequestrado” às regiões umbralinas, de onde fora transportado com o auxílio de uma maca. E explica: “... a Natureza não dá saltos, e que, na Terra, ou nos círculos do Umbral, estamos revestidos de fluidos pesadíssimos. São aves e têm asas, tanto o avestruz como a andorinha; entretanto, o primeiro apenas subirá às alturas se transportado, enquanto a segunda corta, célere, as vastas regiões do céu.” A Lei Gravitacional também funciona para os corpos espirituais?! Será a “Gravidade” que impede que os espíritos, após o seu desenlace do corpo carnal, atinjam as Esferas Superiores, demorando-se ao redor da Terra?! São questões que, fraternalmente, enviamos aos nossos internautas. O que vocês acham?! Como interpretam?!
Interessante, ainda, é que Tobias, conversando com Narcisa, lamentou o reduzido número de atendentes no Hospital para assistir, ao mesmo tempo, tantas vítimas – aqui, no Mais Além, em determinados setores de atividades espirituais, igualmente, é pequeno o número de companheiros dispostos a colaborar. Com o Cristo, continuamos a rogar ao Senhor da seara por maior número de trabalhadores: “A seara na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mateus, cap. 9 – vv. 37 e 38). Com o propósito de colaborar, André Luiz, então, ofereceu-se para permanecer de plantão! O seu esforço, ao lado de Narcisa e alguns outros, foi tamanho naquela noite que lhe ocasionou a “fadiga dos braços”... Então, meu caro internauta, os móveis e utensílios outros não foram movimentados por eles valendo-se do poder da mente?! O perispírito, ou corpo espiritual, é suscetível de experimentar cansaço?! – desgaste pelo esforço físico despendido?!...
Sinceramente, eu não sei se alguns espíritas andam mesmo lendo e refletindo sobre o livro “Nosso Lar”! O que vocês me dizem?! Estão lendo e não estão estendendo, ou estão lendo, entendendo e silenciando por não concordarem, ou por conveniência?!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 31 de julho de 2017.
Nas obras de André Luiz, pelas lavra de Chico Xavier, especialmente em “Nosso Lar”, existem detalhes que necessitam ser mais bem apreciados pelos estudiosos da Vida além da morte – detalhes de suma importância para uma compreensão mais ampla do Planeta Espiritual, que chamamos de Verdadeira Pátria, mas que ainda está longe de nos ser a Moradia Ideal.
No capítulo 28 – “Em Serviço” –, André Luiz, logo no terceiro parágrafo informa que Tobias, ligando o “receptor”, entrou em contato com “os Samaritanos em atividade no Umbral”: “Estabelecido o contato elétrico, o pequenino aparelho, sob os meus olhos, começou a transmitir o recado...” Vejamos que a energia de natureza “elétrica” continua tendo o seu lugar no Mundo Espiritual, e, certamente, toda e qualquer espécie de energia, inclusive ainda desconhecidas dos homens na Terra.
O “aparelho”, sem dúvida, deveria ser um transmissor e receptor de voz, precursor da telefonia celular. Tais aparelhos, muito utilizados durante a Segunda Guerra Mundial, surgiram nos anos 40 – a obra de André Luiz é de 1943, porém, relatando episódios de 1938. Durante a denominada Primeira Grande Guerra (1914-1918), o meio de comunicação mais comum era o pombo-correio. Vejamos que salto gigantesco!
Adiante, no capítulo 28, o Grupo dos “Samaritanos” informa que haviam logrado sequestrar às trevas espirituais “vinte e nove irmãos” – o verbo “sequestrar” nos leva a inferir que eles estivessem sendo mantidos prisioneiros. Estranhando o fato, André Luiz questiona: “- Como assim? Porque esse transporte em massa? Não são todos espíritos?” A que se devia a estranheza de André Luiz?! Por que motivo os vinte e nove se encontravam retidos nas zonas mais obscuras do Umbral?! Por que não tiveram condições de seguir adiante, alcançando, por exemplo, as portas de “Nosso Lar”?! E mais: a Segunda Grande Guerra, conforme se sabe se desenvolveu mais nos campos da Europa – ora, “Nosso Lar”, localizada nos céus do Brasil, que, geograficamente, se manteve muito afastado do palco das lutas, enviou missões socorristas ao mundo europeu. Seriam vítimas pertencentes à “Força Expedicionária Brasileira”?!
Respondendo a André, Tobias lembra-lhe que ele mesmo não havia chegado a “Nosso Lar” de outro modo, ou seja: André havia sido “sequestrado” às regiões umbralinas, de onde fora transportado com o auxílio de uma maca. E explica: “... a Natureza não dá saltos, e que, na Terra, ou nos círculos do Umbral, estamos revestidos de fluidos pesadíssimos. São aves e têm asas, tanto o avestruz como a andorinha; entretanto, o primeiro apenas subirá às alturas se transportado, enquanto a segunda corta, célere, as vastas regiões do céu.” A Lei Gravitacional também funciona para os corpos espirituais?! Será a “Gravidade” que impede que os espíritos, após o seu desenlace do corpo carnal, atinjam as Esferas Superiores, demorando-se ao redor da Terra?! São questões que, fraternalmente, enviamos aos nossos internautas. O que vocês acham?! Como interpretam?!
Interessante, ainda, é que Tobias, conversando com Narcisa, lamentou o reduzido número de atendentes no Hospital para assistir, ao mesmo tempo, tantas vítimas – aqui, no Mais Além, em determinados setores de atividades espirituais, igualmente, é pequeno o número de companheiros dispostos a colaborar. Com o Cristo, continuamos a rogar ao Senhor da seara por maior número de trabalhadores: “A seara na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mateus, cap. 9 – vv. 37 e 38). Com o propósito de colaborar, André Luiz, então, ofereceu-se para permanecer de plantão! O seu esforço, ao lado de Narcisa e alguns outros, foi tamanho naquela noite que lhe ocasionou a “fadiga dos braços”... Então, meu caro internauta, os móveis e utensílios outros não foram movimentados por eles valendo-se do poder da mente?! O perispírito, ou corpo espiritual, é suscetível de experimentar cansaço?! – desgaste pelo esforço físico despendido?!...
Sinceramente, eu não sei se alguns espíritas andam mesmo lendo e refletindo sobre o livro “Nosso Lar”! O que vocês me dizem?! Estão lendo e não estão estendendo, ou estão lendo, entendendo e silenciando por não concordarem, ou por conveniência?!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 31 de julho de 2017.