COMO VOCÊ INTERPRETA?! – XVI
Para estudar e aprender, ninguém deve ter pressa – não raro, apenas uma única verdade que se apreende amplia-nos, significativamente, os horizontes da compreensão. Aqui, também, pode ser aplicada a lição de Jesus, quando ensina: “Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância...”
No capítulo 26, intitulado “Novas Perspectivas” –, do livro “Nosso Lar” –, ao qual já nos referimos anteriormente, em seu último paragrafo, André Luiz anotou: “As Câmaras de Retificação estão localizadas nas vizinhanças do Umbral. Os necessitados que aí se reúnem não toleram as luzes, nem a atmosfera de cima, nos primeiros tempos de moradia em ‘Nosso Lar’.”
As chamadas “Câmaras de Retificação”, conforme o autor espiritual esclarece no próximo capítulo, o de número 27, constituem um verdadeiro hospital: “Era uma série de câmaras vastas, ligadas entre si e repletas de verdadeiros despojos humanos.” Pertencentes ao Ministério da Regeneração, as “Câmaras” nada mais eram – como nada mais são! – que extensos pavilhões abrigando centenas e centenas de enfermos do espírito, recém-desencarnados.
O Ministério da Regeneração, segundo explicações de Lísias a André Luiz, é aquele que mais se liga à Crosta Terrestre, ficando logo abaixo, “hierarquicamente”, do Ministério do Auxílio. Veneranda, à época, era um dos doze ministros do Ministério da Regeneração. André Luiz, ao ser “resgatado do Umbral”, foi diretamente acolhido no Ministério do Auxílio, onde, hospitalizado, passou a ser tratado pelo Dr. Henrique de Luna. Clarêncio era Ministro do Auxílio.
Mas, o que pretendemos em nosso presente arrazoado é procurar entender a palavra de Tobias a André, quando o convida a “descer”, a fim de visitar as “Câmaras de Retificação”: “Depois de extensos corredores, deparou-se-nos vastíssima escadaria, comunicando com os pavimentos inferiores.” – construídos, por assim dizer, no “subsolo” do Mundo Espiritual!
Cotejando capítulos, depreende-se, das narrativas de André, que a cidade de “Nosso Lar” não é uma cidade exatamente “plana”, que exista sem qualquer ligação geográfica, ou territorial, com os Planos Inferiores do Mundo Espiritual, ou, em outras palavras, sem qualquer ligação com o denominado “Umbral Grosso”.
“Nosso Lar”, embora localizada em região superior, é uma “cidade umbralina” – assim como a Terra não possui topografia homogênea, possuindo uma imensa variação, inclusive, climática, e de fertilidade de seu solo, o Mundo Espiritual imediato, que é um Planeta, é constituído por territórios mais um menos acidentados. Sobre a Terra, embora a beleza de regiões que nos parecem inóspitas, como comparar-se, no Brasil, por exemplo, as caatingas do semiárido nordestino com os vales férteis existentes nos Estados do Sul?! Quanta diversidade entre a Antártida, o Saara e a Amazônia! Podemos dizer que se o Umbral fosse a Terra, o denominado “Umbral Grosso” seria no “Saara”, localizado no norte da África – o segundo maior “deserto” do mundo, embora de gelo, é a Antártida, com catorze milhões de quilômetros quadrados!
Bem, continuemos.
André Luiz, ao escrever “Nosso Lar”, necessitou lançar mão de certos expedientes literários, pois, caso contrário, teria fugido ao objetivo de nos transmitir – à época, não se esqueçam, eu me encontrava encarnado na Terra –, apenas e tão somente informações iniciais (e, depois de 160 anos da Codificação, continuam apenas iniciais) a respeito da Vida no Mundo Espiritual! Então, os “extensos corredores” que, na companhia de Tobias, ele percorreu, e a “vastíssima escadaria” que desceu, são, em verdade, mais que “corredores” e “escadarias” – tal distância não poderia ter sido cumprida a pé!
Em nossos próximos estudos, pretendemos prosseguir explorando a questão da topografia do Mundo, ou Planeta Espiritual. Se a Terra possui uma área de 510.100.000 km², digo-lhes que, com uma população bem maior, o Umbral, incluindo todas as suas sub-Dimensões, ocupa uma área, aproximada, de 1.500.000.000 km². Aliás, temos uma proposta: que tal mudarmos o nome de “Umbral”, com o qual, genericamente, se denomina todo o Mundo Espiritual mais próximo?! Que nome pouco simpático – “Umbral”! Não, não somos nós, os desencarnados, habitantes do “Umbral” – somos habitantes da Terra Espiritual! Vamos deixar o termo “Umbral” apenas para designar a sub-Dimensão, na qual, rente à Crosta, respiram milhões de recém-desencarnados?! O “Umbral” é por aí mesmo, nas vizinhanças da Crosta, e não por aqui! Afinal, “umbral” significa apenas “limiar” – não se traduz por espaço a ser, anteriormente ou posteriormente, ocupado. “Umbral” é fronteira – não é país, e muito menos planeta! Quem não concordar com a nossa proposta, agradecemos caso tenha a bondade de nos apresentar outra. “Umbral” está mais para “Purgatório”, do que para Mundo Espiritual!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 10 de julho de 2017.
Para estudar e aprender, ninguém deve ter pressa – não raro, apenas uma única verdade que se apreende amplia-nos, significativamente, os horizontes da compreensão. Aqui, também, pode ser aplicada a lição de Jesus, quando ensina: “Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância...”
No capítulo 26, intitulado “Novas Perspectivas” –, do livro “Nosso Lar” –, ao qual já nos referimos anteriormente, em seu último paragrafo, André Luiz anotou: “As Câmaras de Retificação estão localizadas nas vizinhanças do Umbral. Os necessitados que aí se reúnem não toleram as luzes, nem a atmosfera de cima, nos primeiros tempos de moradia em ‘Nosso Lar’.”
As chamadas “Câmaras de Retificação”, conforme o autor espiritual esclarece no próximo capítulo, o de número 27, constituem um verdadeiro hospital: “Era uma série de câmaras vastas, ligadas entre si e repletas de verdadeiros despojos humanos.” Pertencentes ao Ministério da Regeneração, as “Câmaras” nada mais eram – como nada mais são! – que extensos pavilhões abrigando centenas e centenas de enfermos do espírito, recém-desencarnados.
O Ministério da Regeneração, segundo explicações de Lísias a André Luiz, é aquele que mais se liga à Crosta Terrestre, ficando logo abaixo, “hierarquicamente”, do Ministério do Auxílio. Veneranda, à época, era um dos doze ministros do Ministério da Regeneração. André Luiz, ao ser “resgatado do Umbral”, foi diretamente acolhido no Ministério do Auxílio, onde, hospitalizado, passou a ser tratado pelo Dr. Henrique de Luna. Clarêncio era Ministro do Auxílio.
Mas, o que pretendemos em nosso presente arrazoado é procurar entender a palavra de Tobias a André, quando o convida a “descer”, a fim de visitar as “Câmaras de Retificação”: “Depois de extensos corredores, deparou-se-nos vastíssima escadaria, comunicando com os pavimentos inferiores.” – construídos, por assim dizer, no “subsolo” do Mundo Espiritual!
Cotejando capítulos, depreende-se, das narrativas de André, que a cidade de “Nosso Lar” não é uma cidade exatamente “plana”, que exista sem qualquer ligação geográfica, ou territorial, com os Planos Inferiores do Mundo Espiritual, ou, em outras palavras, sem qualquer ligação com o denominado “Umbral Grosso”.
“Nosso Lar”, embora localizada em região superior, é uma “cidade umbralina” – assim como a Terra não possui topografia homogênea, possuindo uma imensa variação, inclusive, climática, e de fertilidade de seu solo, o Mundo Espiritual imediato, que é um Planeta, é constituído por territórios mais um menos acidentados. Sobre a Terra, embora a beleza de regiões que nos parecem inóspitas, como comparar-se, no Brasil, por exemplo, as caatingas do semiárido nordestino com os vales férteis existentes nos Estados do Sul?! Quanta diversidade entre a Antártida, o Saara e a Amazônia! Podemos dizer que se o Umbral fosse a Terra, o denominado “Umbral Grosso” seria no “Saara”, localizado no norte da África – o segundo maior “deserto” do mundo, embora de gelo, é a Antártida, com catorze milhões de quilômetros quadrados!
Bem, continuemos.
André Luiz, ao escrever “Nosso Lar”, necessitou lançar mão de certos expedientes literários, pois, caso contrário, teria fugido ao objetivo de nos transmitir – à época, não se esqueçam, eu me encontrava encarnado na Terra –, apenas e tão somente informações iniciais (e, depois de 160 anos da Codificação, continuam apenas iniciais) a respeito da Vida no Mundo Espiritual! Então, os “extensos corredores” que, na companhia de Tobias, ele percorreu, e a “vastíssima escadaria” que desceu, são, em verdade, mais que “corredores” e “escadarias” – tal distância não poderia ter sido cumprida a pé!
Em nossos próximos estudos, pretendemos prosseguir explorando a questão da topografia do Mundo, ou Planeta Espiritual. Se a Terra possui uma área de 510.100.000 km², digo-lhes que, com uma população bem maior, o Umbral, incluindo todas as suas sub-Dimensões, ocupa uma área, aproximada, de 1.500.000.000 km². Aliás, temos uma proposta: que tal mudarmos o nome de “Umbral”, com o qual, genericamente, se denomina todo o Mundo Espiritual mais próximo?! Que nome pouco simpático – “Umbral”! Não, não somos nós, os desencarnados, habitantes do “Umbral” – somos habitantes da Terra Espiritual! Vamos deixar o termo “Umbral” apenas para designar a sub-Dimensão, na qual, rente à Crosta, respiram milhões de recém-desencarnados?! O “Umbral” é por aí mesmo, nas vizinhanças da Crosta, e não por aqui! Afinal, “umbral” significa apenas “limiar” – não se traduz por espaço a ser, anteriormente ou posteriormente, ocupado. “Umbral” é fronteira – não é país, e muito menos planeta! Quem não concordar com a nossa proposta, agradecemos caso tenha a bondade de nos apresentar outra. “Umbral” está mais para “Purgatório”, do que para Mundo Espiritual!...
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 10 de julho de 2017.