domingo, 29 de março de 2020


PANDEMIA – “CORONAVÍRUS”
PERGUNTAS E RESPOSTAS

- Dr. Inácio, o que teria a nos dizer sobre a pandemia do chamado “Coronavírus”, que, na atualidade, vem acometendo a Humanidade?
- Provação periódica – não foi a primeira, e não será a última –, através da qual os espíritos presentemente encarnados na Terra têm oportunidade de progredir, caso, sem dúvida, venham aproveitar a experiência que estão vivenciando. A Humanidade, conforme se pode constatar na História, sempre se viu às voltas com os denominados “flagelos destruidores” – epidemias, terremotos, erupção de vulcões, tsunamis, secas, alagamentos, guerras...

- E quanto à letalidade do “Coronavírus”?...
- Todo agente patogênico, quando encontra meios de proliferar, com o corpo físico não lhe oferecendo resistência, é letal – o “Coronavírus” não é o mais letal, ao contrário, pois, até certo, ponto, trata-se de um vírus “seletivo”, acometendo os mais idosos e os que já tenham grave comprometimento orgânico. A gripe “espanhola”, entre 1918 e 1919, sem fazer “distinção” de idade, vitimou milhões no mundo todo.

- O que acha do chamado “isolamento social”, com o intuito de deter o avanço da pandemia?...
- No começo, teve a sua razão de ser, porém, agora cremos que a medida carece de ser revista pelas autoridades competentes, com gradativa liberação do comércio, pois, caso contrário, o “Coronavírus” fará milhares e milhares de vítimas no Brasil, que, indiretamente, sucumbirão a ele – sem dúvida, partilhamos da opinião de muitos que dizem existir outros interesses em jogo – interesses políticos e econômicos, a nível nacional e internacional.

- Diria que o “Coronavírus” foi espalhado com fins políticos?...
- Sim, claro. A guerra biológica é uma realidade, e, neste sentido, os países com preocupação mais fraterna devem, urgentemente, se unir, não consentindo que o mundo, pelo livre arbítrio humano, caminhe para o abismo, com filosofia extremistas proclamando uma nova “idade das trevas”.

- O Mundo Espiritual não poderia intervir, evitando uma catástrofe maior?...
- Essa intervenção começou há dois mil anos, quando o Senhor recomentou aos homens que se amassem uns aos outros – o Remédio veio muito antes da doença! Que espécie de intervenção os homens desejariam?! Quando Jesus é preso, pedindo a Pedro que guardasse a espada, Ele disse: “Acaso pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?
Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segunda as quais assim deve suceder?”.

- Mas, o homem não pode alterar o seu destino?...
- Pode, para melhor ou para pior, e, coletivamente, ao que nos parece, pelo menos a curto prazo, a Humanidade não está alterando o seu destino para melhor.

- Acredita que, depois dessa pandemia, o homem possa surgir moralmente modificado?...
- Alguns, sim; a maioria, não. Logo a atual pandemia será esquecida e quase todos voltarão a olhar para o próprio umbigo, principalmente os que disputam o poder e o querem a qualquer preço.

- Não se trata de uma visão pessimista?...
- Depende do ponto de vista de quem a aprecia. Seria interessante fazer-se um levantamento do proveito ético que, após essa ou aquela crise, o homem vem tirando para construir uma sociedade mais justa – menos materialista, menos ambiciosa, menos egoísta. Conforme escreveu Irmão José, aqui mesmo, nas páginas deste Blog, o “vírus” de maior letalidade que a Humanidade sempre enfrentou é o do egoísmo!...

- Da Esfera em que se encontra, teria alguma recomendação a nos fazer?...
- A recomendação é a mesma feita pelo Senhor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. O Amor, sem dúvida, é a solução para todos os problemas humanos.

- O que tem a nos dizer em relação ao futuro?...
- O “Coronavírus”, segundo nossa interpretação, é apenas um “sinal de fumaça” para a Humanidade, mais uma das muitas advertências da Lei Divina para que o homem, à semelhança das Virgens Néscias, na Parábola, não seja surpreendido pela chegada do Noivo, que, as desconhecendo, disse: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.”

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 29 de Março de 2020.