Aos Confrades
E Confreiras
932. Por que, neste mundo, os maus exercem geralmente maior influência sobre os bons?
- Pela fraqueza dos bons; os maus são intrigantes e audaciosos; os bons são tímidos. Estes, quando quiserem, assumirão a preponderância.
(De “O Livro dos Espíritos”)
Apenas transcreveremos, abaixo, texto extraído do livro “Nosso Lar”, de André Luiz, capítulo 9: “Problema de Alimentação”.
Depois, em seguida, formularemos duas ou três perguntinhas que esperamos sejam respondidas pelos nossos confrades e confreiras, porém, de modo explícito e sem os subterfúgios de sempre. (Qualquer semelhança com o que se está vivenciado no Brasil de hoje é mera coincidência.)
“(...)Dado o alarme, o Governador não se perturbou. Terríveis ameaças pairavam sobre todos. Ele, porém, solicitou audiência ao Ministério da União Divina e, depois de ouvir o nosso mais alto Conselho, mandou fechar provisoriamente o Ministério da Comunicação, determinou funcionassem os calabouços da Regeneração, para isolamento dos recalcitrantes, advertiu o Ministério do Esclarecimento, cujas impertinências suportou mais de trinta anos consecutivos, proibiu temporariamente os auxílios às regiões inferiores, e, pela primeira vez na sua administração, mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade para emissão de dardos magnéticos a serviço da defesa comum.”
Perguntas:
1 – A qual ou quais Ministérios o “Ministério da Comunicação”, que, provisoriamente, o Governador mandou fechar, poderia ser comparado na atualidade?!...
2 – Os calabouços, em “Nosso Lar”, teriam sido reabertos apenas para visitação pública?!...
3 – Que “baterias elétricas” o Governador de “Nosso Lar”, que já estivera com o Cristo na Esferas Mais Altas, mandou acionar, ou ligar, nas muralhas da cidade?!...
Outras questões, evidentemente, estudando-se todo o capítulo, poderiam ser formuladas, inclusive o trecho a que se refere ao tráfico de “alimentos”, mas, por agora, para não comprometê-los muito, ficamos apenas com estas.
INÁCIO FERREIRA
Uberaba – MG, 14 de Novembro de 2020.
(Véspera da “Proclamação da República”, que deu-se em 15 de Novembro de 1889.)
Nota: Perdoem-me a intromissão, antidoutrinária, de relés defunto, mas a memória dos que se consideram não-defuntos está muito curta, ou excessivamente tímida.