sexta-feira, 11 de agosto de 2017

AOS COMENTARISTAS DO BLOG DO DR. INÁCIO FERREIRA

Solicitamos a compreensão de todos, mas, doravante, por motivos óbvios, os comentários anônimos ao Blog semanal do Dr. Inácio Ferreira, não serão mais publicados.
Certos da compreensão de todos os amigos internautas, rogamos a Jesus que a todos nos abençoe e guarde.

Uberaba, 11 de agosto de 2017.



segunda-feira, 7 de agosto de 2017

COMO VOCÊ INTERPRETA – XX

No capítulo 28, de “Nosso Lar”, ainda colhemos precioso apontamento em torno da questão do tempo, ou do fuso horário, além da morte, nas Esferas mais próximas da Crosta. Você, porventura, já teria tido oportunidade de pensar em semelhante questão?!
Ao despedir-se de André Luiz, que, junto a Narcisa, havia se oferecido para dar plantão à noite, nas “Câmaras de Retificação”, Tobias lhes diz: “Desejo a vocês muita paz de Jesus, boa noite e serviço útil. Amanhã, às oito horas (grifamos), você poderá descansar. O máximo de trabalho, cada dia, é de doze horas, mas estamos em circunstâncias especiais.” Desta simples frase, você, amigo (a) internauta, poderá tirar muitas deduções, como, por exemplo, em “Nosso Lar”, cidade situada no “Umbral Fino”, o dia ser, igualmente, de vinte e quatro horas. Concorda?! Se não concordar, é simples: propõe uma teoria! Não faça como os críticos estéreis que se limitam a discordar e... pronto! – imaginam estar prestando um grande serviço à Doutrina! Eu não vou fazer isso, mas quase que os chamo de teólogos “dermatologistas”! Não, eu não posso fazer isso, e, como não posso fazer isso, por clara ofensa aos meus colegas “dermatologistas”, chamá-los-ei apenas e tão somente de rasos de entendimento. – Um espírito de elevada estirpe, igual do Dr. Inácio Ferreira, servindo-se de uma linguagem tão provocativa?! – eis que os imagino dizendo. Agradeço-lhes a consideração ao meu nome, mas, principalmente agora, desencarnado, eu me sinto muito longe de tal condição espiritual.
Ainda nos interessando a questão do tempo no Planeta Espiritual, que “abraça” a Crosta, Narcisa, dedicada enfermeira, esclarece a André: “... permaneço nas ‘Câmaras de Retificação’, em serviço ativo, há seis anos e alguns meses; entretanto, ainda me faltam mais de três anos para realizar meus desejos.” Outra lógica constatação: no Umbral, seja Grosso ou Fino, o ano é de doze meses! Será que o correr no tempo, no Planeta Espiritual, também não faz com que as coisas envelheçam?! O que vocês acham?! Não é dedução plausível?! Ora, André Luiz, no primeiro parágrafo do primeiro capítulo da Obra em análise, escreve: “Eu guardava a impressão de haver perdido a ideia de tempo. A noção de espaço esvaíra-se-me de há muito.” Tratava-se, evidentemente, de mera impressão, ou de fenômeno mental imediato que acomete o espírito em seu desenlace do corpo. Assemelha-se, em muitos casos, a alguém que, ao sair de um estado comatoso, necessita ser informado a respeito do quadro da existência física para a qual volta a despertar. Digamos que, em muitos desenlaces do corpo, o espírito pode ser acometido por transitório processo de Alzheimer...
Mas, gostaríamos de insistir, perguntando: se o tempo continua a passar na Dimensão Espiritual, a criança que lá se encontra domiciliada pode crescer, o jovem pode envelhecer e o idoso, “morrer”?! Eu perguntei primeiro – portanto, vocês é que devem responder. Estou, contudo, muito interessado nas respostas dos ortodoxos. Será que me dariam a honra dessa contradança doutrinária?!...
Narcisa, continuando a dialogar com André Luiz, elucida ao ilustre cientista, Dr. Carlos Chagas, que a Ministra Veneranda, a fim de lhe dispensar determinado endosso à futura existência na Terra, “exigiu-lhe” “dez anos consecutivos” de trabalho nas “Câmaras”! Não foi um pedido, ou um aconselhamento, mas, sim, uma exigência! Narcisa afirmou que, no primeiro instante, quis recusar, mas, depois, reconheceu que a Ministra estava com a razão. Claro que estava com a razão, pois determinadas concessões a quem não sabe o que fazer com elas é extremamente contraproducente, e, em vez de ser um benefício, podem ser prejudiciais àqueles que as recebem, pelo natural agravamento da responsabilidade.
Em nosso próximo post analisaremos o capítulo 29 – “A Visão de Francisco”, porque, agora, Narcisa estava sendo chamada ao “aparelho de comunicações urbanas”! – “Aparelho de comunicações urbanas”?! Podemos, então, pensar em “aparelho de comunicações interurbanas” no Além?! Que acham?! Que espíritos atrasados, que não conseguiam se comunicar pela telepatia?! Ora, que coisa! Vocês não acham, queridos (as) amigos (as)?! Espírito saiu do corpo que seja já tem que sair volitando e “telepatando”, ou não?!...

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 7 de agosto de 2017.