domingo, 15 de dezembro de 2024

 

Todos Cairão

 

Ditadores...

Todos cairão!...

Mera questão de tempo para que caiam, um após outro.

Ninguém, sobre a Terra, se eterniza no poder.

A morte não argumenta com os que tencionam, inclusive, corrompê-la.

De repente, um tumor maligno...

Um coágulo...

Uma picada de mosquito...

O que milhares não logram, um quase nada consegue.

Tombam presidentes...

Tombam juízes...

Tombam generais...

Herodes e “Caifases”...

Os homens, por vezes, usam as armas; Deus usa o tempo, o mais poderoso artefato que existe...

Deixarão o corpo nos melhores hospitais...

Nas mãos dos mais exímios cirurgiões...

Cercados por bajuladores interesseiros...

Aves de rapina...

Todos, esperneando ou não, seguirão rumo ao sepulcro.

Papas...

Pastores...

Espíritas...

Os que se julgam donos da Verdade...

Os maus...

Os menos maus...

Todos atravessarão o Estige...

Não amanhã, mas hoje, agora, daqui a pouco...

Acometidos, ou não, pelo alemão...

Pelo farmacêutico inglês...

Toda mentira cairá por terra, confundindo-se com o pó...

Toda arrogância, todo orgulho...

Toda vaidade...

Todos os de cabelos prateados, todos os calvos...

Homens e mulheres...

Apenas Jesus Cristo permanecerá de pé!...

Embora vencido na cruz, vitorioso...

Humilhado e ainda perseguido, triunfante...

Nada que possa se opor ao “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”...

Todos passarão e, a passos céleres, estão passando.

O Cristo haverá de ser o único vencedor.

A esperança de que a Humanidade ensandecida recupere a sua saúde mental.

Que os novos homens de Gadara, vejam-se livres das legiões que os possuem e vampirizam...

A dor os constrangerá a rever os seus valores...

Tudo se afunila com rapidez...

Dias sombrios e difíceis, antes da Nova Era.

Escuridão, antes do alvorecer.

Todavia, não há de ficar pedra sobre pedra...

Todos tombarão sob a força de terremotos pessoais, de tsunamis particulares que os arrebatarão.

Não amanhã, mas hoje, agora, daqui a pouco...

Os humildes serão exaltados...

Os mansos e pacíficos herdarão a Terra!...

Não vai acontecer – está acontecendo...

Embora suspenso no madeiro infamante, apenas o Cristo ficará de pé!...

 

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 15 de dezembro de 2024.

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 8 de dezembro de 2024

 

Os Médiuns

 

Verdade que se constata,

Causando profunda pena:

Quanto mais quer ser gigante,

Mais o médium se apequena.

*

A vaidade é mazela,

Que, quando age insistente,

Pela influência que exerce

Cega até médium vidente...

*

O médium personalista,

Falando de si a esmo,

Busca na própria Doutrina

A projeção de si mesmo.

*

Tem médium no Espiritismo

Sempre em busca de renome,

Que desse ou daquele espírito

Utiliza só o nome.

*

Como diz Dr. Inácio,

Brincando, fazendo mote,

No médium de salto alto,

O que resolve é serrote...

*

O verdadeiro talento

Que existe em mediunidade,

Está de posse do médium

Que sabe ter humildade.

*

O médium maior que houve,

Embora fosse Francisco,

Fugindo à própria grandeza,

Comparava-se a um “cisco”.

 

Eurícledes Formiga

Lar Espírita “Pedro e Paulo”

Uberaba – MG, 9-9-2006

 

“Organismo Perispirítico”

 

Consideremos de bom alvitre, convidar aos nossos internautas para uma releitura cuidadosa do capítulo 13 – Reencarnação –, do livro “Missionários da Luz”, de autoria de André Luiz/Chico Xavier.

Apenas com a intenção de destacar a riqueza de informações reveladores que contém o capítulo, que estudo a reencarnação de Segismundo, transcrevemos abaixo o pequeno trecho.

 

- Mas o organismo perispirítico de Segismundo não é o mesmo que ele trouxe da Crosta, ao desencarnar pela última vez?

- Sim, concordou o orientador –, tem a mesma identidade essencial; todavia, com o curso do tempo, em vista de nova alimentação e novos hábitos em meio muito diverso, incorporou determinados elementos de nossos círculos de vida, dos quais é necessário se desfaça a fim de poder penetrar, com êxito, a corrente da vida carnal. Para isto, as lutas das ligações fluídicas com as emoções que lhes são consequentes desgastam as resistências dessa natureza, salientando-se que, nesta noite, faremos a parte restante do serviço, mobilizando, em seu auxílio, nossos recursos magnéticos,

- Oh! – disse eu – não teremos aqui um fato semelhante à morte física na Crosta.

Alexandre sorriu e aquiesceu.

- Sem dúvida, desde que consideremos a morte do corpo carnal como simples abandono de envoltórios atômicos terrestres.

 

Cremos que estudo atento do capítulo referido poderá ampliar a visão ortodoxa que, infelizmente, muitos confrades ainda possuem em torno do ato de reencarnar.

 

INÁCIO FERREIRA

Uberaba – MG, 8 de dezembro de 2024.